quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Professor Teodoro defende em plenário a criação da Guarda Universitária

Diante da situação de insegurança vivida nos campus universitários da Capital, com aumento do número de assaltos e os riscos daí decorrentes que estão vivenciando professores e alunos destes campi, o deputado Professor Teodoro, em pronunciamento na ultima quinta feira, 27, defendeu a criação de uma guarda universitária e o apoio da Ronda do Quarteirão para confrontar esta situação.
Como justificativa, apontou as mais de 30 unidades de ensino superior públicas e privadas no Ceará, com um número imenso de alunos, professores e funcionários, nos turnos diurnos e noturnos, que estão sofrendo com a insegurança que se agrava dia a dia.
Destacando a importância da Ronda do Quarteirão, que tem obtido boa aceitação junto à comunidade, Teodoro disse que, por seu papel de polícia mais próxima dos cidadãos, a Ronda também poderia estender sua atuação para estes estabelecimentos de ensino.
“A segurança é um tema complexo e merece o envolvimento de todos os setores da sociedade”, disse o parlamentar, acrescentando que já existem em muitas universidades de outros países experiência semelhante, e que elas demonstraram o acerto na política de prevenção adotadas, tendo o deputado inclusive conversado a respeito com o secretário de Ciência e Tecnologia do Ceará, Professor René Barreira.
Afirmou também o Professor Teodoro que o reitor da Universidade Estadual do Ceará, Francisco de Assis Moura Araripe, já tem em suas mãos um projeto que prevê o reforço e a ampliação da segurança privada que atualmente presta serviços nas dependências daquela universidade.
Repercutindo o pronunciamento, o deputado Roberto Cláudio (PHS) informou que as universidades já estão adotando medidas para aumentar a segurança de suas instalações, como segurança eletrônica e o gradeamento de algumas de suas áreas, no que foi secundado pelo deputado Moésio Loiola (PMDB), que, indo mais além, defendeu a criação de uma corporação para efetuar a segurança de todas as escolas municipais do estado, além das universidades.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Ministério divulga indicadores de qualidade das instituições

Os Índices Gerais de Cursos das Instituições (IGC), referentes a todas as universidades, centros universitários e faculdades do país foram divulgados nesta segunda-feira, 31, no Ministério da Educação. O IGC 2008 torna públicos os indicadores de qualidade de 2 mil instituições. A maioria – 884 – obteve nota 3, numa escala de 1 a 5 , o que 3 é considerado satisfatório. Entre as 206 instituições públicas, 151 tiveram notas iguais ou superiores a 3. O IGC é um indicador de qualidade construído com base numa média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. Assim, sintetiza num único instrumento a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da mesma instituição de ensino. Divulgado anualmente, o resultado final do IGC é expresso em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5). Notas 1 e 2 são consideradas insatisfatórias.O indicador orienta as visitas in loco dos avaliadores do Instituto Nacional de Educação e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), além de informar a sociedade sobre a qualidade das instituições. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o IGC está cumprindo a função de diminuir as distâncias entre instrumentos de avaliação objetivos e as visitas in loco de especialistas às instituições. “As avaliações in loco vem confirmando os indicadores apontados pelo IGC”, disse. Segundo o ministro, o indicador permite aos avaliadores in loco aferir as deficiências apontadas na avaliação objetiva. “Antes da criação do IGC, os resultados eram muito diferentes”.Caso as visitas dos especialistas confirmem o resultado do IGC, as instituições com notas inferiores a 3 têm prazo para recorrer desse resultado. Mantida a nota baixa, a instituição não poderá abrir novos campi, cursos ou ampliar vagas em cursos existentes até resolver os problemas indicados, mediante termo de saneamento firmado com a Secretaria de Educação Superior.“Cada caso é avaliado de perto e, nos casos mais graves, pode haver suspensão dos processos seletivos e até o descredenciamento da instituição”, informa a secretária de educação superior do MEC, Maria Paula.
Fonte: www.mec.gov.br